O técnico Adilson Batista se mostrou conformado com o empate por 2 a 2 que o Cruzeiro conseguiu contra o Guarani, no último domingo, em Campinas, onde a sua equipe chegou a estar perdendo por 2 a 0 no confronto válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
O treinador destacou a mudança do estado de espírito dos jogadores como fundamental para a busca do ponto conquistado fora de casa. “A atitude deles (dos jogadores foi determinante). O Cruzeiro tem um bom time, tem bons jogadores e nos segundo tempo arriscou um pouco mais, ficou um pouco exposto, mas teve volume de jogo pela qualidade deles”, disse Adilson, ao ser questionado sobre qual foi o segredo para a reação da sua equipe.
Para justificar o placar do duelo, o técnico elogiou a estratégia adotada por Vágner Mancini, comandante do Guarani, que escalou Roger como atacante e Mazola, Preto e Moreno na armação de jogadas.
“Acho que foi um grande jogo. Na proposta do Guarani, eu achei que o Vágner foi inteligente. Com o Roger e uma linha de três (armadores), para que nós perdêssemos (a bola) e esses jogadores caíssem nas costas dos laterais, essa era a intenção. O lado esquerdo deles era muito bom, forte”, elogiou Adilson, que admitiu ter ficado chateado com a falta de atenção da equipe no primeiro tempo.
“A gente alerta, fala, explica, mostra em vídeo a característica do adversário. Não tem nada de novidade de onde que vai vir a bola, quem vai escorar. Também não podemos tirar o mérito do adversário, que jogou bem e criou dificuldades. O segundo tempo foi outro, a reação foi boa, não em função do sistema. É que não foi o mesmo ritmo (apresentado na etapa inicial)”, analisou.