O Japão se despediu nesta terça-feira da Copa do Mundo, ao perder por 4 a 1 para a Colômbia, na Arena Pantanal, em Cuiabá. Depois de terminar na lanterna do Grupo C, com apenas um ponto ganho em três jogos (antes, empatou com a Grécia e perdeu para a Costa do Marfim), o técnico italiano Alberto Zaccheroni admitiu que pode deixar o comando da seleção japonesa.
“Vou conversar com a direção (da Federação Japonesa de Futebol) e informar vocês (jornalistas) se vou continuar ou não (no cargo)”, afirmou Zaccheroni, durante a entrevista coletiva depois do jogo em Cuiabá. Com passagens por clubes como Milan e Juventus, o italiano de 61 anos comanda o Japão há quatro anos, tendo sido campeão da Copa Asiática de 2011.
Zaccheroni não escondeu que ficou desapontado com a campanha japonesa na Copa. “Deixamos a desejar nos dois primeiros jogos. Melhoramos no terceiro, mas enfrentamos um time que tem um grande potencial para ir bem longe na competição”, avaliou o técnico italiano, ao elogiar a Colômbia, seleção que avançou na liderança do Grupo C, com 100% de aproveitamento.
“Nos dois primeiros jogos, não conseguimos jogar o que normalmente jogamos. Poderíamos ter feito muito mais. Tenho certeza de que trouxe comigo um grande grupo aqui para o Brasil, que poderia ter feito muito mais”, lamentou Zaccheroni, que também assumiu sua parcela de culpa pelo fracasso japonês. “E eu, como técnico, assumo minha responsabilidade.”