Após eliminação, Daniel Alves diz que ‘momento da seleção é delicado’

Um dos jogadores mais experientes da seleção brasileira, o lateral-direito Daniel Alves não procurou subterfúgios para minimizar a fracassada campanha na Copa América Centenário. Ele não usou nem o gol irregular do Peru, marcado com a mão por Ruidiaz, como justificativa para a derrota por 1 a 0, na noite de domingo, e a eliminação. “Acredito que não serve de desculpa”, disse.

Ele considera que o Brasil estava fazendo “um jogo bastante correto” até o momento do gol peruano. Mesmo assim, foi direto na análise do rendimento da equipe não só no jogo de domingo como na Copa América em geral. “Infelizmente não está sendo suficiente o nosso 100%. Temos de rever o que devemos melhorar no contexto geral. Temos de entender que o momento da seleção brasileira é bastante delicado, entender onde estamos e onde queremos chegar. Para isso temos que pensar que o que estamos fazendo não é suficiente.”

Daniel Alves admite que a eliminação precoce vai fazer aumentar a pressão sobre a comissão técnica comandada por Dunga. “A pressão na seleção é sempre muito grande”, disse. “Mas acredito que todos que estamos na seleção brasileira são um pouco responsáveis pelas coisas boas e as nem tão boas que se sucedem aqui dentro.”

O jogador que está trocando o Barcelona pela Juventus, da Itália, entre outros motivos para “sair da zona de conforto” em que estava no time catalão, está inconformado também com a situação que vive na seleção brasileira – que desde a Copa das Confederações de 2013 não conseguiu ganhar mais nenhum título e tem sofrido eliminações traumáticas.

“O que eu estou vivendo aqui é inaceitável para mim por competidor. Não gosto dessa situação”, afirmou Daniel Alves. “Temos de ter calma, não muita calma, porque não vai ser suficiente para reverter essa situação”.

Frustrado por constatar que a dedicação dos jogadores não tem sido suficiente para obter bons resultados, Daniel Alves fala em mudanças, embora não indique quais. “É um fato que não estamos atravessamos o nosso melhor momento no futebol, nem como seleção brasileira. Então temos de rever conceitos, ver o que podemos fazer diferente para que os resultados sejam diferentes.”

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