O técnico Cuca realizou no último sábado sua última partida como técnico do Santos na Vila Belmiro, na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro. Depois de se despedir da torcida, o treinador até já deu conselhos para seu substituto, que ainda não foi definido.

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“O aprendizado aqui foi muito grande. Praticamente morei na Vila. Teve umas rusguinhas que fazem parte, sou chato, sei disso. O (presidente José Carlos) Peres sabe. Nunca fui chato por mim, mas sim para melhorar para o Santos. Por isso, ele me entendeu. Que o próximo técnico seja chato também”, declarou.

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Cuca precisará se afastar do futebol no ano que vem para tratar um problema cardíaco, revelado por ele nos últimos dias. O treinador se mostrou bastante satisfeito por seu período no Santos – apenas quatro meses – e só lamentou não ter conseguido a vaga na Libertadores, que acredita que teria vindo não fossem os desfalques de nomes importantes, frequentemente convocados por suas seleções.

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“Sentimento de gratidão e lástima por não termos conseguido contar com jogadores como (Carlos) Sánchez e Derlis (González), que têm qualidade e fazem falta. Quando não pudemos contar com eles, não conseguimos manter o mesmo nível de jogo”, apontou.

Apesar de exaltar estes nomes, trazidos nos últimos meses, o técnico admitiu que o Santos terá que ir ao mercado para reforçar o elenco em 2019. “Vai precisar, talvez um ou dois jogadores. Estava conversando com o Bryan (Ruiz), Sánchez e Derlis esses dias. Ano que vem eles vão ter de exercer uma liderança maior, estarão mais adaptados. Esses três vão ajudar bastante”, considerou.