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Após derrota no Chile, Pizzi minimiza pressão por vitória contra a Bolívia

O técnico do Chile, o argentino Juan Antonio Pizzi, procurou minimizar a pressão sobre os seus comandados ao ser questionado em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira, sobre a importância da vitória no duelo contra o Bolívia, nesta terça, às 17 horas (de Brasília), em La Paz, pela 16.ª e antepenúltima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018.

O treinador garantiu que a seleção vai entrar em campo sabedora da responsabilidade em relação ao embate, mas procurou demonstrar que o duelo não será definitivo na luta por uma vaga no Mundial da Rússia.

“É uma partida na qual podemos competir por três pontos. Todavia, temos mais seis pontos em disputa depois desses. Mesmo perdendo amanhã (terça-feira), os seis pontos que virão serão igualmente importantes. Não vamos o futuro da nossa participação no Mundial nessa partida. A hierarquia de um profissional se dá quando ele pode competir no nível máximo em qualquer circunstância. A equipe tem demonstrado isso. Encaramos cada partida com a máxima responsabilidade, tratando de fazer o máximo esforço. Isto de dá hierarquia”, frisou o comandante.

Juan Antonio Pizzi deixou a entender que poderá fazer alterações no time e até no sistema tático do Chile para o confronto, mas frisou que tais mudanças não tirarão a equipe de sua característica, que é predominantemente ofensiva.

“Não mudaremos nossa forma de ver as partidas, a agressividade, esforço que temos que fazer. A nossa identidade não mudará. Os desenhos táticos podem levar à uma equipe forte. Em uma das nossas melhores partidas na Copa das Confederações (competição que o Chile perdeu a final para a Alemanha), modificamos o que vínhamos fazendo, tudo dependendo do contexto, rival e condições climáticas”, projetou Juan Antonio Pizzi.

A três rodadas do fim da fase classificatória para o Mundial, o Chile tem 23 pontos e ocupa o quarto lugar na tabela de classificação. O selecionado chileno tem o mesmo número de pontos da Argentina, mas leva vantagem nos critérios de desempate. Desta forma, ganharia a vaga para a Copa diretamente, sem a necessidade de disputar uma repescagem contra um representante da Oceania. O Brasil segue na liderança disparada das Eliminatórias com 36 pontos. A Colômbia tem 25 e o Uruguai, 24.

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