Na luta para se aproximar do G4 do Campeonato Brasileiro, o Fluminense viu a sua tentativa falhar no último domingo com a derrota para o líder Palmeiras por 2 a 0, no Mané Garrincha, pela 22ª rodada. O tropeço, porém, não tirou a confiança do técnico Levir Culpi, que manteve a esperança de o time garantir uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores através do torneio.

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“O Fluminense, só pelo nome, tem de chegar entre os melhores. O objetivo é esse. Não há nenhum time muito acima dos outros. Falo isso bastante, o que tem se confirmado. É questão de ajustar, de ter uma série de bons resultados e entrar no páreo. Temos um jogo a menos ainda. Penso e acredito que vamos disputar as primeiras posições”, disse.

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Com a derrota, o Fluminense segue com 31 pontos, em oitavo lugar no Brasileirão e a seis do quarto colocado Corinthians. Mas a desvantagem pode ser diminuída no próximo sábado, quando o time vai receber o Figueirense em Edson Passos, em duelo adiado da 18ª rodada.

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Analisando o confronto com o Palmeiras, Levir reconheceu que o adversário mereceu triunfar no Mané Garrincha e apontou que a força da equipe paulista nas jogadas aéreas e de bola parada foi determinante para o resultado final.

“Resultado me pareceu justo, o Palmeiras mereceu a vitória. Dentro do que eles fazem bem, a bola parada, marcaram dois gols de cruzamentos. De uma sobra e de uma bola direta. Tentamos cuidar, a gente sabia. Não foi possível. Não há o que reclamar. Jogo foi parecido na disputa dos atletas. Ficou, na minha visão, na bola parada”, afirmou Levir, reservando suas críticas para o comportamento dos jogadores dos dois times, com faltas excessivas.

“Houve exagero das duas partes. Está muito chato isso no Brasil. Foi um festival de simulações. Falei antes aos jogadores, que esperava jogo assim. Pedi que não queria ver jogador reclamando. Aconteceu tudo o que não queria. Muita simulação dos dois times. Temos de melhorar. Isso merece uma reunião de técnicos e jogadores. É chato demais. Entre cinco e seis lances vergonhosos. Não deixa de ser uma desonestidade. Mas é questão de educação. Somos educados a tirar vantagem. Precisamos lutar contra isso. Quem faz isso é mentiroso e desonesto. Me incluo pois fui educado assim. Agora, tento mudar. Houve número alto de faltas pois foi um clássico, todo mundo quer jogar”, concluiu o treinador do Fluminense.