Jogo válido pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, contra a Bolívia, em La Paz, é sempre um grande desafio para a seleção brasileira. Nos últimos quatro jogos pela competição na capital boliviana, foram nada menos que um empate e três derrotas, a última neste domingo, por 2 a 1. A culpa, segundo alguns jogadores do Brasil, foi um velho conhecido: a altitude de 3,6 mil metros.

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“É complicado fazer as jogadas na altitude, ainda mais para um jogador como eu, de velocidade”, explicou Nilmar, autor do único gol brasileiro em La Paz. “Mas ainda consegui fazer o gol e mais algumas outras jogadas”, valorizou o atacante.

Já Daniel Alves preferiu salientar o esforço do time. “O mais importante é que tentamos. Infelizmente não deu mesmo. É impressionante, como falta o ar aqui. Estamos todos exaustos”, disse o lateral-direito, que não pega a Venezuela, na próxima quarta-feira, em Campo Grande, porque está suspenso pelo terceiro cartão amarelo – o volante Josué também não joga pelo mesmo motivo.

Companheiro e concorrente de Daniel Alves na posição, Maicon criticou as falhas de posicionamento da defesa nos gols da Bolívia. “Foi bastante complicado do ponto de vista físico, mas também não dá para botar toda a culpa na altitude. Tomamos dois gols em bobeiras na defesa, em jogadas de bola parada.”

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André Santos foi um dos que mais sofreu com a altitude. “Posso te falar que este foi o jogo que mais sofri na seleção, tanto pela falta de ar, quanto pela derrota. Nunca tinha jogado na altitude e não foi bom não. Não só pelo preparo físico, mas também pela velocidade da bola. Fui dar um passe para o Nilmar, que estava do meu lado, e a bola saiu pela linha de fundo”, disse o lateral-esquerdo.

O ex-corintiano ainda torce para que a atuação apagada do time não influencie nas futuras convocações. “Acho que este jogo não pode servir de referência para nada na seleção. Se jogarmos contra a Bolívia em qualquer lugar do mundo, garanto que ganharemos nove em dez partidas”, alegou André Santos.

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