Contra o Equador, o atacante Gabriel Jesus sofreu o pênalti que resultou no gol de Neymar, marcou duas vezes e foi o melhor em campo no triunfo do Brasil por 3 a 0. Diante da Colômbia, passou em branco. Bem marcado, teve apenas uma chance clara de gol. Mas isso não abala o garoto de 19 anos.
Gabriel entende que o mais importante é ajudar a equipe, que venceu em Manaus por 2 a 1. “Sempre digo que não importa se eu fizer o gol, sempre quero ajudar de alguma maneira, nem que seja para roubar uma bola. Atacante sempre quer marcar, mas o importante é a vitória”, considera o palmeirense.
Para ele, outro fator fundamental é que as duas vitórias seguidas elevam o astral do time, e abrem a perspectiva de novos triunfos. “Isso é muito importante para voltar a autoestima, a confiança. A gente tem jogos duros pela frente, temos de encarar da melhor forma.”
O artilheiro, porém, garante que nem passa pela cabeça dos jogadores algum tipo de acomodação após as duas excelentes partidas realizadas. “A gente fica contente, mas não satisfeito”, admitiu.
O Palmeiras montou uma “operação de guerra” para tirar Gabriel Jesus de Manaus e garantir que ele possa jogar o clássico desta quarta-feira contra o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro. O presidente do clube, Paulo Nobre, colocou um jatinho à disposição do atacante, para que ele tenha uma viagem mais confortável até São Paulo e possa fazer um trabalho de recuperação física durante o voo.
O atacante não quis opinar sobre a atitude dos dirigentes do clube. Mas garantiu que fará tudo para ficar à disposição de Cuca. “Vou me doar ao máximo para tentar estar em condições”, prometeu Gabriel Jesus.