A brasileira Fabiana Murer não tem do que reclamar da temporada 2014 do salto com vara. Afinal, ela conquistou o título da Diamond League ao vencer quatro das seis etapas que disputou e ainda registrou a melhor marca do ano no mundo, com 4,80 metros. Para o técnico Elson Miranda, o próximo passo é ser mais consistente para conseguir grandes resultados, já pensando na disputa de uma medalha olímpica em 2016, nos Jogos do Rio.

continua após a publicidade

“O objetivo, agora, é começar a ter consistência na casa dos 4,80m, 4,85m, para que, em uma competição muito importante, ela consiga chegar aos 4,90m. Para a Olimpíada do Rio, a zona de medalhas deve ficar entre 4,80m e 4,90”, disse Elson Miranda.

Em 2016, Fabiana Murer estará com 35 anos. Por isso, a brasileira sabe que o aspecto físico será fundamental para que ela seja competitiva na próxima Olimpíada. Ela acredita, inclusive, que a experiência será uma aliada. “Estou mais velha, mas muito melhor psicologicamente, mais experiente. Os treinos estão sendo bem pensados, vai ser importante escutar o corpo para chegar bem a 2016”, comentou.

De volta ao Brasil após encerrar a temporada com a participação na Copa Continental, Fabiana Murer fez um balanço positivo do seu desempenho em 2014. “Estava me divertindo mais treinando, bem tranquila, bem concentrada na minha técnica, tentando melhorar sem grandes mudanças na parte técnica. Cada mudança requer uma adaptação e eu não tenho mais tempo para isso”, brincou.

continua após a publicidade

E a brasileira destacou que as boas marcas obtidas aumentam a sua confiança para as próximas competições. “Mas 2014 foi bem importante para me dar confiança, mostrar que posso saltar alto. Em Nova York, fiz boas tentativas em 4,90m e faltou muito pouco para passar o sarrafo”, completou.

Agora, Fabiana já começa a planejar a temporada 2015 no salto com vara. E ela avaliou que será um ano bastante desgastante. “Saber como está o meu esporte é bem importante e 2015 será um ano que terá de ser muito bem pensado, com o Troféu Brasil em maio, o Sul-Americano em junho, no Peru, os Jogos Pan-Americanos no Canadá, em julho, e o Mundial de Pequim, em agosto. Competições importantes, em continentes diferentes, com muitas viagens e mudanças de fuso. Vai ser complicado disputar todas as etapas da Diamond League”, afirmou a brasileira.

continua após a publicidade