A crise está instalada no Atlético-MG. Na última quinta-feira à noite, a equipe foi derrotada por 4 a 0 pelo Internacional, na Arena do Jacaré. Foi a segunda goleada seguida sofrida pelo time mineiro, que já havia perdido para o Flamengo por 4 a 1. O objetivo agora é fugir deste péssimo momento o mais rápido possível.

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Na partida contra o Inter, a torcida perdeu a paciência. Antes mesmo do apito final, começou a gritar “olé” quando os jogadores adversários tocavam a bola, vaiaram a equipe e pediram a saída do técnico Dorival Júnior. Apesar disso, o treinador segue com prestígio no clube.

O nervosismo também tem tomado conta dos jogadores. Após a derrota para o Flamengo, o zagueiro Réver pediu vergonha na cara aos seus companheiros. Na última quinta, foi a vez de o lateral Guilherme Santos perder a cabeça. Ao ser expulso, após falta dura em Bolatti, foi insultado por um torcedor e acabou respondendo.

“Estava muito chateado com a derrota e com a situação do jogo. Ao sair de campo, vi uma pessoa me insultando e isso me fez, por alguns momentos, perder a cabeça ao ponto de revidar essas ofensas. Mas as ofensas foram especificamente para ela e não para todos os torcedores do Atlético, a quem devo muito respeito”, explicou o jogador, que aproveitou para pedir desculpas.

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“De qualquer forma, peço desculpas não só ao torcedor que me tirou do sério, mas a todos os que se sentiram atingidos com a minha atitude. Também quero me desculpar com meus companheiros, com o treinador e com a diretoria pela expulsão e por minha atitude”, afirmou.

A equipe terá quase uma semana para trabalhar antes da próxima partida pelo Campeonato Brasileiro. Na 13.ª colocação da tabela, com oito pontos, o Atlético-MG terá pela frente o Ceará, na quarta-feira, às 21h50, em Fortaleza. Em caso de nova derrota, o time mineiro pode terminar a rodada na zona do rebaixamento.

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