Os jogadores do Santos saíram abatidos de campo depois do fim do sonho da conquista de pelo menos um título para salvar a temporada de 2014 e garantir a presença do time na Libertadores do ano que vem, com o empate por 3 a 3, depois de estar vencendo o Cruzeiro por 3 a 1, quarta à noite, na Vila Belmiro. O único consolo foi o aplauso da torcida no fim do jogo, em reconhecimento ao esforço da equipe.

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“Temos de enaltecer o trabalho da equipe que enfrentou de igual para igual e de peito aberto o Cruzeiro, que é o melhor time do Brasil dos dois últimos anos, praticamente nos 180 minutos. Se o Santos se classificasse teria sido muito justo também”, disse Enderson Moreira, que passou a maior parte da coletiva de imprensa destacando a qualidade do Cruzeiro e a força do seu elenco. “Fosse outra equipe teria sentido ao tomar o terceiro e não teria forças para reagir como o Cruzeiro reagiu”.

Depois do quinto resultado negativo seguido – derrotas para Fluminense e Internacional, ambos na Vila Belmiro, Cruzeiro, no Mineirão e empates com Chapecoense e Cruzeiro (quarta), Enderson demonstrou ter consciência de que um tropeço diante do Corinthians, domingo à noite, no Itaquerão, provavelmente vai ser o fim de linha para ele no Santos. “O treinador é um permanente interino e se eu permanecer pretendo formar um time mais forte para o ano que vem. Pressão vai existir sempre porque o torcedor quer vitórias”.

Sobre o restante do ano do futebol – seis jogos do Campeonato Brasileiro – Enderson reconheceu que está muito difícil chegar ao G4 ou G5, mas mesmo assim promete que vai administrar o ambiente para terminar bem o ano se for mantido. “Amanhã (quinta) esse assunto vai passar a fazer parte do passado. Derrota faz parte da nossa vida”.

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Robinho, que voltou a sentir dores nas coxa esquerda, foi um dos jogadores que mais lamentou o fracasso do time na tentativa de se classificar para a final da Copa do Brasil. “Acabei sentindo um pouquinho. O time sai triste por não ter se classificado. Infelizmente não conseguimos ser campeão, chegar a final. A torcida aplaudiu porque o time foi guerreiro, lutou, mas deixamos escapar no finalzinho. O torcedor reconhece quando o time luta, quando joga por amor. A gente sai triste por não classificar, mas orgulhoso por ter honrado a camisa do Santos”.

Bruno Uvini, que foi mantido no time em razão de David Braz não ter se recuperado das dores nas costas, lamentou a falta de comunicação da defesa no lance que resultou no segundo gol do Cruzeiro. “Marcelo (Moreno) é uma boa referência e a gente tenta ganhar sempre. Tentei ganhar a bola mas foi um lance em que infelizmente aconteceu dele resvalar e conseguiram ficar com o rebote. Mas lutamos bastante. Infelizmente não deu”.

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