Apesar da queda no Mundial, Colinas exalta preparação

Com a derrota desta quarta-feira para a anfitriã República Checa, por 84 a 70, a seleção brasileira feminina de basquete ficou fora das quartas de final de um Mundial pela primeira vez desde a edição de 1990, na Malásia. Apesar do resultado ruim, o treinador espanhol Carlos Colinas demonstrou tranquilidade em relação ao seu trabalho no comando da equipe do Brasil.

“Tenho a consciência tranquila quanto à preparação, e isso é o melhor que pode ter um treinador. Tivemos uma comissão técnica de excelentes profissionais. A preparação foi a correta, mas na competição sabíamos que podíamos ganhar ou perder. Estou decepcionado, mas tranquilo”, declarou Colinas, em entrevista à SporTV após o jogo desta quarta-feira em Brno.

Apesar de valorizar a preparação feita pela seleção, Colinas não escondeu a decepção com a campanha no Mundial da República Checa, no qual o Brasil somou apenas duas vitórias em seis partidas. “Não foi um Mundial positivo. Queríamos disputar competitivamente e ganhar a maioria dos jogos, o que não aconteceu”, lamentou o treinador, que ainda terá a disputa pelo 9º lugar.

Auxiliar de Colinas, a ex-jogadora Janeth concordou com a avaliação do espanhol sobre a preparação para o Mundial. Um dos maiores nomes da história do basquete feminino brasileiro, ela ainda exaltou o trabalho que é feito atualmente nas categorias de base, prevendo um grande futuro para a seleção.

“Temos que seguir o trabalho. Sabemos que há a necessidade de uma renovação. Temos que pensar na Olimpíada, em 2012, depois no Mundial, em 2016. Há muita coisa pela frente. Com a nova fase da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), estamos recuperando o tempo perdido e trabalhando na base para daqui seis anos ser uma potência do basquete”, analisou Janeth.

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