Erro de principiante, falta de experiência, pressão pela proximidade de um título inesperado, muitas serão as explicações para o abandono quase grotesco de Lewis Hamilton no GP da China. A melhor delas veio do próprio piloto, que deixou escapar a chance de se tornar, domingo, o mais jovem campeão de todos os tempos: ?Foi apenas um erro?.

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O erro bobo, primeiro de Hamilton na temporada que teve alguma conseqüência, levou a decisão do Mundial de F1 para a última etapa, no Brasil, dia 21 de outubro. Isso porque seus dois perseguidores terminaram a corrida – e bem. Kimi Raikkonen venceu, pela quinta vez no ano, e Fernando Alonso foi o segundo. Pela primeira vez desde 1986 três pilotos chegam à derradeira corrida do campeonato com chances de abraçar a taça.

Agora, Lewis, que tinha 12 pontos de vantagem para o espanhol e 17 para o finlandês, vai a Interlagos apenas quatro à frente do companheiro (pero no mucho) e com sete de folga para o finlandês da Ferrari. O milagre que Alonso esperava aconteceu. ?Ainda está muito difícil, mas vou tentar até o fim?, falou o asturiano, que, sábado, depois de perder a pole para Hamilton por 0s6, insinuou que a McLaren poderia ter sabotado seu carro. De leve.

Raikkonen, do alto de sua verborragia minimalista, disse que estava ?muito feliz? por conquistar a 200.ª vitória da história da Ferrari e por ?voltar? ao campeonato. A decisão em Interlagos? ?Será interessante?, previu, com ânimo de guarda-noturno de cemitério.

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