Depois da decepção do fraco 0x0 entre Irã e Nigéria, na primeira partida da Copa do Mundo na Arena da Baixada, e de descobrir que Austrália x Espanha será um simples amistoso, já que ambas estão desclassificadas, o duelo entre Honduras e Equador se torna, talvez, o jogo mais decisivo que Curitiba acompanhará ao vivo.
Vindo de duas derrotas (3×0 para a França e 2×1 para Suíça), hondurenhos e equatorianos fazem um duelo direto para seguir vivo na briga para se classificar. Caso dê empate no jogo entre os europeus, quem perder aqui se despede do Mundial. Por isto, a importância da partida.
Considerada o saco de pancadas do Grupo E, Honduras encara o duelo como o jogo mais importante nesta Copa do Mundo. Os hondurenhos seguem na briga por uma inédita vaga nas oitavas de final, o que seria histórico para o modesto País. “Corremos muito naquele jogo (contra a França). Nos faltou mais confiança com a bola e aqui quero que possamos jogar bem, não mostrar só vontade e coração. Quem for mais forte psicologicamente pode levar os três pontos”, afirmou o técnico Luís Fernando Suárez, que promete fazer mudanças no time, mas só irá revelar a escalação antes da partida. Certo mesmo é a entrada de Jorge Claros no lugar de Wilson Palacios, expulso contra a França.
Do lado do Equador, além de precisa da vitória em si, a seleção precisa também superar o desânimo após levar o gol da derrota para os suíços no último minuto. Para isto, o técnico Reinaldo Rueda tem a seu favor o fato de conhecer bem o adversário. Era ele o comandante de Honduras na Copa do Mundo de 2010. Porém, o treinador não vê vantagem nisso. “Esse trabalho que foi feito em Honduras é mérito dele (Suárez). Aqueles jogadores amadureceram e não vejo como vantagem para mim”, declarou. “Nós não temos que mudar nada. O Equador fez um bom jogo contra a Suíça e perdemos no último minuto. Identificamos nossos erros e vamos partir para mais um desafio”, analisou Rueda, sem dar pistas sobre a escalação.
Certo mesmo é que as duas seleções prometem fazer com que Curitiba esqueça a maré de azar que vem enfrentando nesta Copa do Mundo.