A falta de Paulo Baier ao time foi primordial para o Atlético, embora jogadores e treinador neguem. O Rubro-Negro perdeu o meio de campo na parte ofensiva e também a liderança de quem organizava o local para defender.

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Impulsionado pela torcida, que pedia mais um, o Furacão tentou ampliar o marcador na Baixada. Não conseguiu e tomou a virada. Na opinião do volante Renan, foi aí que faltou tranqüilidade ao time. “Não soubemos administrar a partida e isso foi fundamental para a nossa derrota. Foi desastroso”, lamentou.

O chefão Antônio Lopes aprovou a participação de Netinho. Disse que o substituiu por questões físicas. No entanto, sem dar nome aos culpados, o Delegado lamentou o time da 2.ª etapa. Ainda assim, não adiantou o que deve fazer para corrigir as falhas.

“Vamos começar a analisar o que vamos fazer. Veremos se tem alguém muito cansado, ou algum jogador liberado pelo departamento médico. Então vamos esperar para definir tudo para o jogo de sábado (contra o Serrano)”.

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Para o treinador do Operário, Norberto Lemos, seu time conseguiu os três pontos na Baixada por duas razões. “A primeira foi termos respeitado o Atlético. Esse fator foi primordial. O outro foi o toque de bola e a movimentação constante do time” disse.

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Segundo Lemos, o Operário não havia traçado a estrategia de vencer o jogo conquistando o meio de campo. “Foi apenas um acaso. O que valeu mesmo foi o que eu te disse antes. Não paramos pra estudar o Atlético com ou sem Paulo Baier. Apenas viemos determinados a jogar com raça”, afirmou.

O treinador do Fantasma também reclamou da arbitragem. “Se esse jogo fosse em Ponta Grossa, meu time não teria recebido tantos cartões amarelos”, disse ele, tentando inocentar entradas com força excessiva algumas vezes utilizadas por seus atletas.

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