A UCI (União Ciclística Internacional) comunicou à CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo) o resultado dos exames de anti-doping realizados nos atletas que participaram da Volta do Rio, prova realizada em abril, inscrita no calendário da UCI e com pontuação válida para o ranking mundial do esporte.
Ao longo de toda a competição, foram realizados 20 exames, dos quais cinco tiveram resultado positivo. Foram flagrados no exame Daniel Rogelin (SC), Nilceu Aparecido Santos (PR), Carlos Mello (RJ), Evandir de Souza (SP). Os quatro serão impedidos de competir em qualquer evento ciclístico ao longo dos próximos dois anos, como prevê o regulamento da UCI.
No caso do paranaense Jeferson Misiaki, o exame acusou a presença de substância enquadrada como estimulante. Para este tipo de problema, a punição é de dois meses de afastamento de qualquer competição.
Todos os atletas, bem como seus técnicos e diretores esportivos, foram comunicados pela CBC sobre o resultado dos exames e têm direito a uma contra-prova. O grande empecilho é que para se submeterem à contra-prova, os atletas devem arcar com as despesas, consideradas caras. Tanto o primeiro exame, quanto a contra-prova são realizados em Quebec (Canadá). Os atletas têm até cinco dias após a comunicação do resultado para solicitar a contra-prova.