Depois de quatro anos e intensas mudanças na carreira, o meia Paulo Henrique Ganso volta à seleção brasileira com status diferente ao das convocações anteriores, entre 2010 e 2012. O jogador do São Paulo não é mais a jovem aposta para renovar a equipe. Aos 26 anos, é agora um dos mais experientes e conhecidos do time.
As alterações recentes na lista de Dunga e a chance para jogadores com idade olímpica fazem Ganso ser mais velho do que 11 colegas de seleção. Nas últimas presenças, em 2012, era ele quem tinha idade para estar nos Jogos e representava a aposta na geração futura do Brasil.
“Após tanto tempo, é bom poder voltar depois de tudo o que ocorreu na minha carreira”, disse Ganso. De 2012 para cá, o meia trocou de clube, superou problemas com lesões e é um dos principais jogadores do São Paulo, com sete gols e cinco assistências neste ano.
O jogador afirmou que nem se lembra como foram os últimos momentos pela seleção, nos Jogos de Londres, em 2012. A primeira convocação foi em 2010, quando aos 20 anos se destacava no Santos ao lado de Neymar e ficou na lista de espera da Copa do Mundo daquele ano.
Antes revelação precoce, Ganso disse ter se esforçado bastante para recuperar o espaço, mas não conseguiu ser lembrado do jeito que queria. “Uma pena eu entrar na vaga do Kaká. Não foi dessa maneira que eu esperava ser convocado, mas veio em uma boa hora”, afirmou. O ex-colega de São Paulo deixou o grupo por lesão e antes disso, também foi integrado como suplente de Douglas Costa.
O camisa 10 tem contrato com o São Paulo até setembro de 2017 e contou que as conversas para a renovação do vínculo estão avançadas. “Meu empresário esteve na semana em Curitiba para falar com o pessoal do São Paulo. Está se aproximando, sim, de uma renovação”, comentou.
