Colocando a participação do Catar na final da Copa da Ásia em dúvida, os organizadores do torneio continental confirmaram nesta quinta-feira que estão investigando uma denúncia dos Emirados Árabes Unidos sobre a elegibilidade de dois jogadores da seleção rival nas semifinais.

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A queixa acrescenta uma dose de tensão para a final da Copa da Ásia nesta sexta-feira, pois os dois países possuem divergências, com os Emirados Árabes Unidos fazendo parte de um grupo de quatro países que boicota o Catar diplomaticamente e politicamente.

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Houve uma reação irada da torcida em Abu Dabi na terça-feira, quando os Emirados Árabes Unidos foram derrotados nas semifinais, com sapatos sendo arremessados na direção de jogadores da seleção do Catar, depois de o atacante Almoez Ali marcar o segundo gol de uma vitória por 4 a 0.

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A federação de futebol dos Emirados Árabes Unidos questionou, agora, se Ali, o artilheiro da competição com oito gols, e Bassam Al-Rawi, cumprem os requisitos exigidos pela Fifa para defenderem a seleção do país anfitrião da Copa do Mundo de 2022. Eles nasceram no Sudão e no Iraque, respectivamente, e se naturalizaram catarianos.

“A Confederação Asiática de Futebol (AFC, na sigla em inglês) recebeu um protesto da Associação de Futebol dos Emirados Árabes Unidos sobre a elegibilidade de dois jogadores do Catar”, disse a entidade gestora do futebol no continente em um comunicado divulgado nesta quinta-feira. “Este protesto será agora avaliado de acordo com os regulamentos da AFC.”

A sanção máxima seria provocar a eliminação do Catar da Copa da Ásia, sendo que a seleção está agendada para disputar a sua primeira final do torneio continental na sexta-feira, em Abu Dabi, contra o Japão.