O Atlético já tem definido seus principais nomes para a diretoria que comandará o clube em 2012. Mas o presidente Mário Celso Petraglia ainda terá algum trabalho para nomear integrantes para seu grupo, pelo menos mais seis pessoas devem ser confirmadas nas próximas semanas.
O diretor geral do Furacão, Dagoberto dos Santos, que responderá pela administração e também pelo futebol, quer se cercar de um dirigente em cada setor do clube. Até aqui, apenas o futebol já tem nome oficializado com a contratação de Sandro Orlandelli, que cuidará das equipes da base e do profissional. O diretor de marketing também está definido, mas o nome é mantido em sigilo. Neste departamento, que trabalhará juntamente com a comunicação, além do profissional remunerado, o clube terá ainda a participação direta do conselheiro Nelson Luiz Fanaya Filho, para responder por um dos setores mais importantes no projeto de Dagoberto.
O dirigente quer reforçar a marca atleticana fora do Brasil. “No marketing, a contratação de um profissional de mercado e de empresas de marketing esportivo possibilitará ter a nossa marca comercializada e posicionada ao redor do mundo, assegurando a consistência da nossa imagem globalizada e agregando valores ao nosso negócio”, explicou.
Mas a lista vai muito além desses dois profissionais já definidos. Dagoberto já tem delineado os cargos que precisam ser ocupados para profissionalizar a administração do clube – sua principal promessa para 2012. “Para tanto, conto com a colaboração de cinco diretores: um diretor financeiro, um administrativo, um diretor de marketing e comunicações, um de futebol de formação e profissional, além das assessorias jurídica e de relações internacionais”, disse diretor, que comandará todo o novo quadro na gestão 2012-2013-2014.
Entre os novos integrantes, especula-se que o assessor para relações internacionais atualmente estaria no Chelsea, da Inglaterra e próximo de chegar a um acerto com o Atlético.
Na gestão Marcos Malucelli o departamento ficou sob responsabilidade de Paulo Rink. Porém, o jogador acabou desgastando sua imagem quando assumiu a gerência de futebol e foi dispensado depois de trocar a concentração em Florianópolis, antes de um jogo contra o Avaí, por uma competição de pôquer. O ex-presidente não gostou da postura e mandou o ex-atacante do Furacão embora.