Na reta final de preparação para a estreia no Mundial do Japão, a seleção brasileira feminina de vôlei se concentra em estudar a equipe do Quênia, adversária no jogo de sexta-feira, marcado para começar às 2h30 (horário de Brasília), na cidade de Hamamatsu. O Brasil, inclusive, admite que conhece pouco as quenianas, que não têm grande experiência internacional.
“Não temos muitas informações sobre o Quênia. É uma seleção que não costuma participar de grandes competições. Sabemos apenas que algumas jogadoras atuaram ou atuam na França. Como as outras equipes africanas, deve ter força de ataque e potência de salto, mas não deve ser eficiente tecnicamente. Deve ser o adversário mais fraco do grupo”, avaliou o técnico José Roberto Guimarães, lembrando que o Brasil ainda jogará contra Itália, Holanda, Porto Rico e República Checa na primeira fase do Mundial.
Apesar do amplo favoritismo, o Brasil promete atenção redobrada para não evitar um tropeço na abertura do Mundial. “Nunca joguei contra o Quênia. Não conheço o time. Mas é o primeiro jogo e a estreia é sempre mais tensa. Temos de estar atentas e concentradas para não sermos surpreendidas”, avisou a oposto Sheilla, uma das titulares da seleção brasileira, que estava na conquista do ouro olímpico há dois anos.
Também campeã olímpica, a ponteira Jaqueline é outra que pede atenção à seleção brasileira na estreia do Mundial. “Quênia é teoricamente mais fraco, mas não podemos vacilar. O Brasil é o adversário a ser batido. Elas vão jogar sem responsabilidade, sem pressão, vão vir com tudo. Temos que fazer o nosso papel e jogar com atenção para começarmos o campeonato com vitória”, disse a jogadora, outra titular do time de Zé Roberto.