Campeão de Roland Garros em 1990, o equatoriano Andres Gomez chegou ao Brasil ontem para disputar, de amanhã a domingo o Citibank Masters Tour, em Curitiba, ao lado de Thomaz Koch. Gomez desembarcou em São Paulo, onde recebeu homenagem do Club Athletico Paulistano.
Ídolo no Equador, Gomez teve uma calorosa recepção na capital paulista. Foi recebido no aeroporto por Danilo Marcelino, seu companheiro dos tempos de juvenil, e cercado pelas crianças ao chegar no Paulistano, que aguardavam a aparição do ex- número quatro do mundo, campeão de Roland Garros e bicampeão do Masters Series de Roma.
"É sempre muito bom vir ao Brasil, onde tenho muitos amigos. Estou muito feliz por voltar aqui de novo e para jogar", comentou Gomez, que atuará ao lado de Thomaz Koch, no Citibank Masters Tour.
Aposta em Guga
Campeão de Roland Garros aos 30 anos – conquistou o título em 1990 ao vencer Andre Agassi na final – e um dos mais talentosos tenistas do planeta, o equatoriano Andres Gomez aposta na possibilidade de Gustavo Kuerten, com 28 anos, voltar a ganhar o troféu em Roland Garros.
"Já vejo como uma vitória o Guga estar jogando depois de duas cirurgias e se estiver feliz, em boa forma e gostando de jogar, acredito que possa ganhar o quarto título de Roland Garros", disse Gomez, ontem no Clube Paulistano, em São Paulo.
Andres Gomez, que já fez jogos memoráveis como uma final de Forest Hills com Yannick Noah, e rivalizou com Ivan Lendl, Jimmy Connors, John McEnroe e Bjorn Borg pelas primeiras posições do ranking mundial.
Gomez estréia amanhã, ao lado de Thomaz Koch, contra a parceria dos irmãos Marcos e Alexandre Hocevar, no Graciosa Country Clube, com entrada gratuita (Av Munhoz da Rocha, 1146). O Citibank Masters Tour 2005 é uma realização da Try Sports Empreendimentos Esportivos, com o patrocínio do Citibank.
Mello encara eslovaco na 2.ª rodada
Munique – Depois de estrear com vitória sobre o alemão Rainer Schuettler, ex-número 5 do ranking, Ricardo Mello tem hoje uma boa chance de avançar no Torneio de Munique. Em busca de uma vaga nas quartas-de-final, o tenista brasileiro enfrenta o eslovaco Michal Mertinak, 158.º colocado na ATP, que saiu do qualifying e eliminou o francês Julien Benneteau por 6/4 e 6/1.
Ricardo Mello fez a opção de jogar alguns torneios médios -e não apenas os Masters Series – para buscar uma boa adaptação às quadras de saibro, que não têm sido seu melhor piso. Na semana passada, ele decepcionou ao cair na estréia em Houston para um tenista apenas razoável como o israelense Naon Okun.
Agora, em Munique, Ricardo Mello já parece estar mais familiarizado com a superfície e pode ir longe. Seu adversário, Mertinak, disputa apenas o seu segundo torneio da série ATP na carreira. O primeiro foi em Casablanca, quando perdeu na estréia.
Ricardo Mello, inclusive, já enfrentou Mertinak uma vez, no Challenger de Brasília, em 2001, e venceu por 7/5 e 6/2, também no saibro.
Novela da CBT está longe do fim
São Paulo – A briga pelo comando da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) já se transformou numa triste novela e ainda parece estar longe do fim. Esta semana perdura a ameaça de nova intervenção, mas a briga jurídica deve ter novos capítulos que podem se arrastar até a próxima segunda-feira.
O grupo da oposição – de apoio ao ex-presidente Nelson Nastás – busca uma forma de anular a eleição realizada em 17 de dezembro do ano passado, em que o atual presidente, Jorge Lacerda Rosa, venceu por 15 votos a 10.
Nestes últimos dias, o juiz da 17.ª Vara de Brasília, Eduardo Luiz Rocha Cubas, abriu novamente a possibilidade de uma intervenção, mas exige mudanças na petição promovida pela Federação de Minas Gerais. O prazo para as alterações é de 48 horas após a publicação no Diário Oficial, o que deve acontecer hoje.
Assim, só depois da veiculação no Diário Oficial e do cumprimento das exigências é que poderia ser nomeado um interventor. Enquanto isso, o presidente da entidade, Jorge Lacerda Rosa, esteve em Brasília ontem, em busca de uma solução para o impasse.
