Obstinado, o Paraná Clube supera obstáculos e consolida sua posição de candidato ao título do primeiro turno. O técnico Toninho Cecílio não se cansa de exaltar o “comprometimento” do grupo em torno do objetivo de recolocar o Tricolor em uma posição de destaque não apenas no cenário estadual. Nesta busca, o elenco é sustentado por laços de amizade e de muito profissionalismo. “Essa estrutura começou a ser montada no ano passado, ainda com o Ricardinho”, recordou o experiente zagueiro Anderson, um dos pontos de sustentação desse “novo” Paraná. “Acho que nunca trabalhei com um elenco assim. Os jogadores contratados para esta temporada têm o mesmo perfil daqueles que já estavam no clube. E todos têm uma ótima sintonia com o Toninho (Cecílio)”, analisou.
Aos 32 anos, o zagueiro confirmou ter recusado cinco propostas – uma delas do Ceará, novo time de Ricardinho – para ter uma sequência no Paraná. “Acho que mais do que vitórias, você busca conquistas. Escrever seu nome na história do clube é muito legal, e por onde passei fui campeão”. Antes de decidir pela permanência, Anderson conversou muito com os dirigentes paranistas e com os companheiros. “Não adiantava ficar por ficar. Foi quase uma decisão conjunta. Eu, o Zé Luís, o Ricardo Conceição e o Lúcio Flávio falamos muito sobre isso. Como todos tinham a intenção de ficar, tudo ficou mais fácil”, observou.
A exemplo de Anderson, outros jogadores também abriram mão de propostas financeiras superiores para dar uma sequência ao trabalho iniciado em 2012.