Depois de adiada no último dia 4 em virtude das chuvas, a decisão da categoria masculina do Bom de Bola Parati, entre Curitiba x Paranaguá, acontecerá amanhã. O jogo está marcado para as 14 horas, no Couto Pereira, na preliminar de Coritiba x Goiás, confronto considerado decisivo para as duas equipes no Brasileirão.
Leandro Taques/RT Press/Divulgação |
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Piazada de Paranaguá tem a melhor campanha. |
O jogo promete ser muito equilibrado. Curitiba e Paranaguá chegam à decisão com as melhores campanhas entre todas as 37 equipes que iniciaram a disputa do Bom de Bola, em maio. Paranaguá, que é estreante no Bom de Bola, já que está sendo a primeira vez que municípios do litoral participam do projeto, chega à final com status de favorita.
Nas sete jogos que fez nas fases anteriores, venceu todos. Foram 61 gols marcados e apenas cinco sofridos. O time litorâneo conseguiu a maior goleada da competição ao bater Antonina por 18 a 0. Curitiba fez a segunda melhor campanha, com seis vitórias e um empate. Marcou 30 vezes e levou três gols.
Com base nos números, o técnico de Paranaguá, Isaias Silva, admite que a equipe chega para vencer.
“Respeitamos o adversário, mas estamos credenciados para o título. Vamos para cima deles. Nosso time é ofensivo e os números mostram isso.”
Segundo ele, a vocação para fazer gols é fruto do entrosamento da equipe, que joga junto há um ano.
“Os meninos já se conhecem bem. Eles estão muito cientes de que é uma grande oportunidade de mostrarem o seu potencial”, diz Isaias.
Pelo lado do Curitiba, a final representa o momento de colher os frutos semeados durante o Bom de Bola.
“Temos passado para os meninos que jogar uma final no Couto Pereira, antes de uma partida do Coritiba, é o `filé’ em relação ao `osso’ que roeram nas etapas anteriores, de jogos em campos irregulares. Na verdade, tentamos dar um estímulo a mais para buscarem o título”, comenta Pedrinho Maradona, ex-jogador de Coritiba, Atlético e Paraná, que divide o comando da equipe com Fabiano Moura.
Se a equipe do litoral aposta no entrosamento, a da capital não é diferente. Para Fabiano, o antídoto para combater o favoritismo de Paranaguá será o “fator conjunto”.
“Estamos trabalhando com estes meninos há uns quatro anos. Eles se conhecem, tocam bem a bola e isso faz a diferença.” A partida terá dois tempos de 30 minutos. Se houver empate, a decisão acontecerá nas penalidades.