Nikolle Koutsoukos Amadori, aluna do 7.º período de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, é a única universitária selecionada do Paraná para atuar, como voluntária, nos Jogos Olímpicos da Grécia. Ele permanecerá em Atenas, de 10 a 29 de agosto, trabalhando 8 horas por dia, na área de transporte. “Ainda não sei muito em o que isso significa, mas estou superfeliz por ter sido escolhida”, declarou, ontem, a jovem estudante.
Os gastos de passagem, estada e alimentação ficam por conta da voluntária. As únicas despesas cobertas são o transporte, uniforme e almoço, quando este coincidir com o horário de trabalho. “Estas Olimpíadas marcarão o início de uma presença internacional dinâmica. Será entrada da nossa nação numa nova era de altas expectativas e objetivos múltiplos”, destacou Nikolle. E reforçou: “Estes jogos simbolizarão o retorno da Grécia ao centro das atenções mundiais.
Origem
Nilolle tem duas origens. Por parte da mãe é grega e de pai é italiana. Até a geração da mãe, todos os filhos de gregos que nasceram no Brasil se casaram com gregos. “Minha mãe foi, por assim, dizer, a primeira ovelha negra da família”, brinca. “Meu avô nasceu no Brasil, mas foi morar na Grécia logo em seguida, onde ficou até os oito anos de idade, quando seu pai faleceu. Meus avós são de uma pequena ilha do Sudeste da Grécia, chamada Kastellorizo. A ilha, na verdade, fica mais perto da Turquia do que da Grécia”, explica Amadori. Ao longo de diversas guerras, a ilha passou pelas mãos dos alemães, italianos e turcos. “Das três ocupações, a italiana foi a menos violenta”, avaliou.