A família da alpinista curitibana, Roberta Nunes, de 34 anos, morta, terça, em um acidente de carro nos Estados Unidos, ainda aguarda a liberação do corpo para o Brasil. Algumas pessoas, como o namorado da alpinista e, também, o Consulado, estão tentando agilizar o translado do corpo.
Roberta estava treinando para o maior desafio de sua carreira. Ela iria escalar a montanha Fitzroy, na Argentina, de aproximadamente 3.200 metros de altitude, sem a utilização de oxigênio.
A alpinista já havia passado outras temporadas nos Estados Unidos para atingir seu objetivo. Ela havia feito uma tentativa anterior de escalada da Fitzroy, mas não atingiu o topo. Sua nova tentativa, segundo Flávio Cantelle, dono da academia onde Roberta treinava, deveria acontecer entre dezembro e fevereiro. "O que Roberta gostava era do grau de dificuldade", afirmou. Seu maior feito foi a montanha Maujit Gorgassasia, na Groenlândia. Foi a primeira mulher a fazer a rota local. (AE)