“Saudade de vocês (jornalistas)”. Foram com essas palavras que Aloísio abriu a entrevista coletiva nesta segunda-feira e comemorou o fim de uma seca que durava desde a derrota do São Paulo para o Criciúma no Morumbi, no dia 5 de setembro. Autor do gol que decretou a vitória dramática sobre o Bahia por 1 a 0 no último domingo, o atacante era só sorrisos e admitiu ter tirado um peso das costas.
Mas tanto quanto a finalização que morreu nas redes de Marcelo Lomba, a comemoração com os companheiros foi bastante observada. Isso porque o camisa 19 tem se notabilizado por celebrações bastante efusivas: estapeou o zagueiro Antonio Carlos quando o camisa 4 fez o gol da vitória sobre o Vitória (3 a 2), ameaçou dar uma voadora em Muricy Ramalho no triunfo sobre o Cruzeiro e carregou Ganso nas costas após o golaço do meia contra o Náutico.
Assim que marcou no domingo, Aloísio foi perseguido por Ganso na Arena Fonte Nova e ganhou uma chuva de tapas dos companheiros no banco de reservas. Ao explicar da onde tira inspiração, ele brincou dizendo que não se atreve a encarar os jogadores mais fortes.
“Você já viu o tamanho do Edson Silva? Eu vou nos caras fracos, né? (risos). É só uma forma de comemorar, acaba vindo na hora do gol e sabia que teria troco. Assim que marquei vi o Ganso correndo atrás de mim, mas aí fui para o banco comemorar com os companheiros e levei uns 20 tapões”, diverte-se.
E nem mesmo o goleiro Rogério Ceni está livre de sentir na pele a euforia de Aloísio. Perguntado se teria algum problema em atravessar o campo para dar uma voadora no camisa 1, ele não pensou duas vezes para dizer que faria o goleiro ser uma de suas vítimas. “Eu atravessaria o campo, sim. De repente o Rogério pode fazer um gol de falta e eu posso dar uma voadora nele”, concluiu, aos risos, o atacante.