Dona de seis taças europeias e 31 vezes campeã italiana, a Juventus é tratada como azarã na semifinal da Liga dos Campeões. Nem o tetracampeonato nacional garantido com antecipação faz a equipe de Turim se equivaler, nas bolsas de aposta, ao potencial apresentado por Barcelona, Real Madrid e Bayern de Munique, os três times que melhor jogam futebol no mundo.
Como há 12 anos a equipe de maior torcida da Itália não chegava até a semifinal da Liga dos Campeões, muita gente acredita que a Juventus já foi mais longe do que o esperado. Na véspera da primeira partida da semi contra o Real Madrid, o técnico Massimiliano Allegri mostrou que não concorda com essa avaliação. “Para mim, não é verdade não temos nada a perder”, disse ele, incomodado, na entrevista coletiva desta segunda-feira.
O treinador não quis adiantar a escalação para o jogo de Turim. No ataque, Carlos Tevez é o único escalado. O espanhol Alvaro Morata era o dono da outra vaga, mas não vem jogando bem e pode começar no banco. Ele nega que tenha uma motivação extra contra o Real Madrid, clube que o dispensou no ano passado. “Não tenho que mostrar nada a ninguém”, garante.
