São Paulo – "O câncer foi retirado." Assim, o vice-presidente da organizada Mancha Alviverde, Reginaldo Pereira, resumia o alívio pelo fim do reinado de Mustafá Contursi à frente da presidência do Palmeiras.

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A bronca da maior torcida palmeirense com o, agora, ex-presidente Mustafá é antiga. O dirigente nunca deu muita importância aos inúmeros protestos dos torcedores, que ao final de todas as partidas no Parque Antártica – independentemente de vitória ou não – sempre xingavam Mustafá de todas as formas possíveis. Com o rebaixamento, a indignação aumentou, mas Mustafá nunca se abalou no cargo. Nem mesmo o fato de o nome do candidato Afonso Della Mônica ter sido indicado por Mustafá preocupou a torcida. Eles estavam ali apenas para celebrar o fim da dinastia Contursi.

Em frente ao portão principal da sede do Palmeiras, na Rua Turiassu, muito barulho e pouca gente. Menos de 100 torcedores tiveram coragem de acompanhar as eleições do lado de fora. Um caminhão de som, tocando o samba-enredo da escola para o Carnaval deste ano, chamava muito mais a atenção.

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