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Alisson revela pacto do setor defensivo da seleção antes de vitória em Quito

O bom rendimento da defesa da seleção brasileira na partida contra o Equador, vencida por 3 a 0, se explica em parte por uma espécie de pacto feito entre os jogadores do setor. Eles se comprometeram a não errar, ou falhar o menos possível. A revelação foi feita na noite desde sábado pelo goleiro Alisson, após o treino da equipe em Manaus, preparatório para a partida de terça-feira contra a Colômbia, pela oitava rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018.

“Entramos com essa mentalidade de erro zero atrás. Quando as coisas não acontecem é difícil ter foco total”, disse o goleiro da Roma. “Fizemos uma grande partida, mas foi uma partida difícil, precisamos ter os pés no chão em todas as partidas, contra todos os adversários.”

O bom relacionamento entre os jogadores também facilita a obtenção dos objetivos e, muitas vezes, ajuda a superar eventual falta de entrosamento, assegura Alisson. “Nosso relacionamento é muito bom dentro e fora do campo. Miranda e Marquinhos são grandes pessoas, como o Gil e o Geromel”, afirma. “Eu e o Miranda jogamos juntos há mais tempo, e o Marquinhos é um jogador veloz, tem imposição física”, complementou, admitindo que os goleiros sempre ficam mais próximos dos zagueiros também fora de campo.

Para o titular da seleção, uma das vantagem da equipe atual é que todos se doam e ninguém quer os méritos de uma boa jogada, uma defesa, um gol apenas para si. Ele tem isso como norma. “Dou o mesmo valor à minha defesa quando o Marquinhos encurta o espaço do chute, o Neymar dá um pique para recuperar a bola que lancei nas costas dele… Porque todos ajudam a equipe a conseguir a vitória.”

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