O francês Jo-Wilfried Tsonga precisou de três horas e 57 minutos para derrotar o canadense Milos Raonic por 6/3, 3/6 e 25/23, hoje, pela segunda rodada, em Wimbledon. Houve ainda paralisação por conta da chuva.
Como comparação, a última final de Wimbledon, entre Roger Federer e Andy Murray, durou três horas e 24 minutos. A diferença é que a final do Grand Slam foi disputada em melhor de cinco sets, e a partida olímpica, em melhor de três.
O confronto chegou ao placar incomum pois não há disputa de tie-break no terceiro set. Para a definição de um vencedor é necessário que um dos competidores abra uma vantagem de dois games.
Dois grandes sacadores, Tsonga e Raonic permitem poucas quebras aos rivais, o que também ajudar a explicar o placar.
Hoje, o francês conseguiu converter dois de cinco break points, e o canadense, apenas um de oito. Tsonga conseguiu 17 aces (saques indefensáveis), e o rival, 23.
O saque mais veloz do francês atingiu 215 km/h, enquanto Raonic sacou a 225 km/h.
A partida mais longa da história, de 11 horas e cinco minutos, também reuniu dois grandes sacadores, o americano John Isner (vencedor) e o francês Nicolas Mahut, em Wimbledon-2010.
Sexto do mundo, Tsonga foi o responsável pela eliminação do brasileiro Thomaz Bellucci na primeira rodada. Ele enfrenta agora o vencedor da partida entre o argentino Juan Monaco e o espanhol Feliciano López.
