Alexandre e Baier na mira do Coritiba

Depois de Ataliba e Reginaldo Araújo, outro velho conhecido da torcida do Coritiba pode voltar ao clube. O meia Alexandre, que está no Atlético-MG, é um dos nomes que interessam, e a boa passagem dele pelo Alto da Glória serve como incentivo para um possível retorno. Com bom trânsito, ele teria tudo para se recuperar da atribulada passagem pelo Galo.

Quando saiu do Cori, no final de 2000, Alexandre seguiu como grande esperança do Atlético-MG – isso porque tinha sido o principal destaque alviverde na Copa João Havelange, e só não permanecera porque a Portuguesa pedira dois milhões de dólares pelo passe.

Só que a passagem do meia por Belo Horizonte foi turbulenta. Desde o ano passado ele teve problemas com treinadores, e em 2003 as confusões aumentaram. De esperança ele passou a ser ?dispensável? – irritado com o tratamento, Alexandre está processando um jornal da capital mineira, que divulgou a suposta lista de dispensas.

O jogador está em Santos, passando férias, e fica livre do vínculo com o Galo no dia 1º. “Só estou esperando a quinta-feira para começar a conversar com os clubes”, conta Alexandre. A possibilidade de voltar ao Coxa o anima. “Seria ótimo voltar ao Coritiba. Gostei muito da cidade, do clube, e sei que as pessoas gostaram de mim”, confessa.

Alexandre diz não ter sido procurado, mas a diretoria tem o nome dele na ?lista? de reforços. “Ele teve uma bela passagem por aqui, e é um nome que acaba sendo citado”, reconhece o vice-presidente Domingos Moro. O meia, esperançoso, só aguarda a ligação. “Gostaria mesmo de jogar de novo no Coritiba”, finaliza.

Lateral

Paulo Baier, do Criciúma, surge como alternativa para a lateral-direita do Coritiba. Em tese, ele seria o segundo nome para a posição, mas como a negociação com Arce está emperrada, o destaque do time catarinense do brasileiro aparece como reforço viável. Em sondagens, a direção alviverde soube que o jogador se encaixaria no patamar financeiro pensado para a temporada.

O lateral, de 29 anos, teve sua melhor temporada em 2003, sendo artilheiro e melhor jogador do Tigre. O problema foi a suspensão por doping, que o tirou do futebol por quatro meses. “Ele é um jogador que entraria como uma luva no elenco. Tem qualidade, movimenta-se muito dentro de campo, e ainda busca o reconhecimento na carreira”, diz Domingos Moro.

Pedrinho é a bola da vez

O primeiro grande reforço do Coritiba para a temporada 2004 pode vir do futebol paulista. O meia-armador Pedrinho, do Palmeiras, interessa ao Coxa, e as ligações com o empresário Juan Figger podem facilitar o negócio. O nome do jogador, já aprovado pelo técnico Antônio Lopes, é um dos primeiros da lista da diretoria alviverde.

Pedrinho começou a jogar no Vasco, em 97 (treinado por Lopes), e lá se consagrou como um dos melhores armadores do futebol brasileiro. Em São Januário, ele – vítima de jogadas violentas – também passou por duas operações no joelho. Do Rio ele foi para São Paulo, e no Palmeiras viveu seu momento mais delicado: uma crise de depressão que o deixou um longo tempo parado.

Totalmente recuperado, o meio-campista voltou a jogar, mas nunca se firmou no time de Jair Picerni. Na reserva, ele viu sua equipe subir para a primeira divisão, e acabou ficando em segundo plano – como em toda a temporada. Por isso, a transferência (em tese) seria facilitada. “É um jogador que está nos nossos planos”, confirma o vice-presidente eleito Domingos Moro.

Mas, se vier, Pedrinho não virá agora. A contratação do jogador pelo Coxa envolveria outras negociações do Palmeiras – principalmente as de Lúcio e Elson, que tiveram parte dos direitos federativos adquiridos por Juan Figger. “O Figger está montando vários elencos. E, em algum momento, podem aparecer nomes interessantes para o Coritiba”, confirma Moro. Com isso, o acerto ficaria para o início de 2004.

Além de Pedrinho, outros jogadores do futebol paulista podem pintar no Alto da Glória. Os laterais Gabriel e Leonardo Moura, o zagueiro Júlio Santos e o atacante Rico (que não interessam ao São Paulo, outro parceiro de Figger), devem ser oferecidos. “Um desses jogadores pode acabar interessando”, reconhece o vice-presidente.

Esse não

Domingos Moro negou o interesse do Coritiba em Marcelinho. Segundo o dirigente, o nome do meio-campista foi citado em reuniões, mas o técnico Antônio Lopes teria dito que não gostaria de contar com o jogador – mesma atitude do treinador em relação a Edmundo, que era um sonho antigo alviverde.

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