São Paulo
– Para um piloto que acaba de fazer 32 anos de idade e está prestes a concluir sua 12.ª temporada no Mundial de Motovelocidade, o primeiro título passa a ser, normalmente, uma realidade mais distante.Alexandre Barros demonstrou, porém, que se tivesse disputado o campeonato, desde o início, com a Honda RC211V de quatro tempos, igual a do fenomenal Valentino Rossi, em vez da NSR de 2 tempos, poderia ter tornado a conquista do título pelo italiano mais difícil.
Nas últimas três etapas do Mundial, Japão, Malásia e Austrália, quando passou a pilotar a Honda RC211V, Barros conseguiu uma vitória, um terceiro e um segundo lugar. Resultado: ele recebeu proposta de todas as marcas para 2003. “Honda, Yamaha, Kawasaki e Aprilla me convidaram para correr.”
Vem aí
A temporada 2003 se apresenta para Barros como a de melhor perspectiva da carreira nas 500, que começou ainda em 1990, na Cagiva. “Acho que provei que, se tiver uma moto oficial de fábrica, posso lutar pelo título.” Ele pode permanecer na sua atual equipe, West Honda Pons, mas com uma moto igual à do time da Honda. “Estamos negociando, há chances.”