Caso o Corinthians conquiste o Campeonato Brasileiro no próximo domingo, contra o Palmeiras, no Pacaembu, o título pode ser ainda mais especial para Alessandro. Um dos mais experientes do grupo, com 32 anos, o lateral-direito herdou a faixa de capitão do zagueiro Chicão, que foi para a reserva, ao longo da competição e deve ser o primeiro a levantar a taça se a conquista for confirmada.
“Não acho que é um objetivo pessoal, pelo menos o meu. Acho que o coletivo é mais importante, todos ao mesmo tempo conseguem levantar a taça, o especial é conquistar o grupo. Não combinamos nada (de quem levantará a taça), até por respeito, temos de pensar no nosso treino de quarta, vivenciar cada dia de trabalho”, disse Alessandro, afirmando que não falou com Chicão sobre quem erguerá o troféu em caso de título.
O Corinthians é o único time que depende apenas de si para ser campeão brasileiro. Com ao menos um empate na última rodada, diante do Palmeiras, neste domingo, no Pacaembu, a equipe garantirá o quinto título brasileiro de sua história. Mesmo com uma derrota, será campeã se o Vasco não passar pelo Flamengo, no mesmo dia. Alessandro exaltou esta vantagem e disse que “todos os outros clubes queriam estar na nossa situação”.
Assim, o jogador minimizou a opção do Vasco, único concorrente do Corinthians no Brasileiro, de utilizar quase todos os titulares na semifinal da Copa Sul-Americana, no confronto diante do Universidad do Chile, nesta quarta, podendo desgastar os jogadores. Para ele, o time paulista não deve se preocupar com os cariocas.
“Acho que não podemos olhar para o Vasco, se é bom pra eles seguir ou não em uma competição. Não podemos jogar (a responsabilidade) para outro adversário, nós dependemos só de nós”, declarou. “Acho que todos os outros clubes queriam estar na nossa situação”, completou.
Da mesma forma, Alessandro também preferiu não polemizar sobre o clássico diante do Palmeiras. O meia Valdivia chegou a dizer que gostaria de “tirar o título do Corinthians”, enquanto o presidente do clube, Arnaldo Tirone, prometeu aumentar a premiação em caso de vitória. Para o lateral corintiano, estas são situações comuns do futebol.
“Primeiro que não vejo tanta polêmica. Não vi a entrevista do Valdivia, nem vi a história da premiação (do Palmeiras). Nessa reta final, os prêmios são bons mesmos, mas não vamos nos preocupar com isso. Ninguém tem que se dedicar só com premiação, o futebol fica muito pequeno com isso. O Palmeiras viveu um ano difícil e pode jogar tudo que não fez no ano contra nós”, afirmou.