A Alemanha repetiu na final da Copa do Mundo o mesmo estilo de jogo que vinha apresentando desde a estreia no Brasil: muito toque de bola e movimentação de todos os jogadores. Contra a Argentina, foram 845 passes trocados, contra 547 dos sul-americanos. E 81% de acerto, diante de 72% dos vice-campeões.
A boa movimentação se confirma nos 112.053 metros percorridos pelos alemães durante os 120 minutos da decisão disputada no Maracanã, no Rio de Janeiro. Os argentinos correram menos: 102.785 metros.
O domínio da posse de bola – de 60% contra 40% da Argentina – não se refletiu necessariamente em maiores chances de gol. Mesmo sem o mesmo toque de bola, os argentinos finalizaram tanto quanto os campeões. Foram 10 chutes para as duas seleções. A Alemanha, contudo, teve melhor pontaria. Acertou sete no gol de Romero, a Argentina, apenas dois.
A seleção europeia também foi superior em um número negativo. Apesar de sofrer com as entradas violentas dos rivais na prorrogação, a Alemanha foi o time mais faltoso durante todo o jogo. Foram 20 faltas, contra 16 da Argentina. Cada equipe levou dois cartões amarelos, número que poderia ter sido superior caso o árbitro italiano Nicola Rizzoli tivesse sido mais rígido em seu critério.
A Alemanha se sagrou tetracampeã mundial neste domingo ao vencer a Argentina por 1 a 0, com um suado gol marcado somente aos 7 minutos do segundo tempo da prorrogação, no Maracanã.