Além do embargo nas obras, a Arena da Baixada enfrenta outro problema: a falta de recursos. desde o final de junho não são repassadas parcelas do empréstimo feito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A expecativa é que a quarta remessa de dinheiro seja viabilizada nas próximas semanas. A instituição financeira aguarda a emissão de um novo relatório da Price Waterhouse, com a análise do cronograma físico financeiro e com os resultados do andamento das obras de remodelação e ampliação da Arena do estádio. Especula-se que a próxima parcela seja no valor de R$ 27 milhões.

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A liberação de recursos está atrelada à divulgação de um novo relatório por parte do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) para a regularização da operação financeira que envolve a reforma do estádio atleticano. No início de julho, o TCE-PR recomendou que a Agência de Fomento do Paraná – instituição que intermediou o empréstimo junto ao BNDES – paralisasse o envio de novas parcelas à CAP S/A. Com as obras paradas, e com a previsão do repasse de novas parcelas somente para algumas semanas, o estádio atleticano caminha lentamente na sua execução.

O mais recente balanço divulgado pela CAP S/A apontou que a Arena da Baixada atingiu a marca de 78,9% da sua execução. No ritmo atual, a obra precisa evoluir 5,2% ao mês para ficar pronta até o final do ano, como exige a Fifa.

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