O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), partiu para a ofensiva na luta pela abertura da Copa de 2014. Na última segunda-feira, foi ao Rio reunir-se com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Conversou com o cartola sobre o andamento da preparação na cidade. E teria cobrado dele posição sobre a candidatura paulista.

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Alckmin estava acompanhado do secretário de planejamento do Estado, Emanuel Fernandes, também coordenador do comitê paulista para a Copa. Falaram com Teixeira sobre o andamento das obras na Arena do Corinthians, em Itaquera, e sobre a viabilização financeira do projeto.

O pacote de isenção fiscal de R$ 420 milhões elaborado pela Prefeitura de São Paulo para incentivar a construção da arena foi explicado ao cartola da CBF. As obras que o governo do Estado farão no entorno do estádio também estiveram na pauta.

Alckmin definiu o encontro como “proveitoso”, segundo um interlocutor. Mas está incomodado com o risco de São Paulo perder a abertura. Os sinais dados pelos organizadores da Copa, de que a escolha recairá sobre Rio ou Belo Horizonte – Brasília, outra pretendente, também foi citada – preocupam o governador.

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Teixeira teria dado uma resposta protocolar, ao ser questionado sobre a situação de São Paulo: que a escolha do local da abertura do Mundial é técnica e que será feita pelo pessoal da Fifa.

A Fifa divulgará oficialmente o local da primeira partida da Copa de 2014 em 29 de julho. Mas São Paulo já recebeu ultimato para apresentar as garantias financeiras da construção em Itaquera, até o dia 12.

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O assessor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, foi questionado pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo sobre o encontro, mas respondeu: “Não vou falar com o Estado sobre isso”.