Encerrada a Copa do Mundo, os jogadores voltam para seus clubes e à realidade dos campeonatos nacionais. É o caso de Pedro Geromel, no Grêmio, que falou nesta segunda-feira sobre a tristeza com a queda do Brasil nas quartas de final para a Bélgica, na Rússia. O zagueiro admitiu ainda estar sentindo a derrota, mas prometeu focar no futuro com o clube gaúcho.
“A experiência eu vou levar para a vida toda, passar por esse momento. Orgulho maior não vai ter, representar nosso País, milhões de brasileiros. Fizemos nosso melhor e não conseguimos o resultado que queríamos. Doeu muito, machucou. A sensação lá, após o jogo da Bélgica, foi difícil. Estava todo mundo desolado. Não conseguimos nosso objetivo. Foi uma coisa que machucou bastante”, declarou.
Geromel era a quarta opção para a defesa da seleção na Rússia e não entrou em nenhuma partida. Foi o único jogador do Grêmio convocado, apesar dos pedidos de parte da torcida e da imprensa por Arthur e Luan. O zagueiro foi questionado sobre a opção de Tite e fez questão de elogiar o elenco que representou o Brasil na Rússia.
“O grupo era muito bom, um caráter humano fenomenal. Falei para minha esposa quando voltei, deu dó, porque ficamos 47 dias concentrados, competição, treino com intensidade e não teve atrito entre jogadores. Ficamos fechados no hotel, ganhamos um ou dois dias de folga, fazíamos reuniões, e todo mundo se dava bem. O alto astral predominava. Tínhamos tudo para ser campeão, mas infelizmente não pudemos”, considerou.
Mesmo sem ter entrado em campo, Geromel exaltou a experiência que teve na Rússia. E prometeu usar o que vivenciou na Rússia para ajudar o Grêmio. “Estou com uma sensação que nunca tive, de passar para frente o que aprendi, tudo que vivenciei. Estou querendo conversar, falar, pegar os jovens, mostrar tudo o que aprendi, o que fazer, posicionamento, ir para este lado, para aquele. Uma série de coisas que eu já sabia, mas convivendo com os melhores do mundo, se aprende mais ainda.”
Sobre o futuro do Grêmio, o zagueiro exaltou a contratação de Marinho, que chegou ao clube quando ele estava na Rússia. “Marinho tem muita qualidade, vai nos ajudar muito. Quando jogava aqui no Brasil, era difícil, fez grande campeonato no Vitória. Temos uma boa memória dele. Nos treinamentos, pude constatar a qualidade. Está querendo muito. Integrou-se muito bem, parece estar aí há uns 10 anos. Esse convívio é muito importante.”