O São Paulo volta a campo nesta quinta-feira com várias dúvidas na cabeça do técnico André Jardine. Não é culpa do Guarani, oponente do jogo que começa às 21h, no Pacaembu. O foco está na semana que vem, quando o time viaja à Argentina para encarar o Talleres, pela fase preliminar da Copa Libertadores.

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O problema é que o treinador tricolor ainda parece em busca da melhor formação, sensação reforçada pela derrota do último domingo, para o Santos (2 a 0), no primeiro teste efetivo da temporada. A defesa segue falhando em lances de bola aérea, o meio-campo com Jucilei e Hudson é lento na transição ao ataque, e Hernanes, a principal contratação do ano, ainda nem sequer estreou no Paulistão. Deve jogar seus primeiros minutos nesta quinta, mas provavelmente vindo do banco de reservas.

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As vitórias sobre Mirassol e Novorizontino, nas primeiras rodadas do Estadual, deram a falsa impressão de que o time já estava se encaixando às vésperas do principal compromisso do ano – o jogo de volta contra o Talleres está marcado para o dia 13, quando o Morumbi deverá ser reaberto ao público após passar por algumas reformas.

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É possível que Jardine siga fazendo testes. O garoto Helinho, por exemplo, não foi bem no clássico e pode perder posição para Diego Souza ou até mesmo Antony, que acabou de ganhar a Copinha e foi reintegrado ao elenco principal, do qual já fazia parte desde o ano passado.

Everton, que jogou as três partidas do Paulistão, inspira cuidados, dadas as seguidas lesões no segundo semestre de 2018, e pode ser preservado pela comissão técnica, assim como Nenê. Antes do Talleres, o time ainda vai pegar o São Bento, domingo, também no Pacaembu.

GUARANI QUER QUEBRAR JEJUM – A última vitória do Guarani sobre o São Paulo ocorreu no dia 18 de maio de 1997, por 2 a 0, em Campinas. Depois disso, aconteceram mais 25 jogos, com três empates e 17 derrotas. É o que se pode dizer de um grande freguês.

O elenco bugrino se apega ao fato de ter quebrado um outro tabu já neste Paulistão. Na segunda rodada, o Guarani ganhou por 2 a 1 do Corinthians, o que não acontecia há 17 anos. Esses, inclusive, foram os únicos três pontos somados pelo time de Osmar Loss no Grupo B.

“A gente olhou para isso quando enfrentamos o Corinthians. Acaba sendo um pouco assustador, mas eu acho que na vida, tudo aquilo que está há muito tempo sem acontecer, está mais próximo de acontecer. A lei da vida diz isso. Nada perdura pelo resto da vida”, disse Osmar Loss.

Em relação ao time que perdeu para o Oeste, o treinador deve ensaiou várias mudanças. Mas só confirmou uma: com Lenon lesionado, Léo Príncipe assume a vaga na lateral direita, que vinha sendo ocupada pelo volante Fabrício Costa.

Lucas Crispim pode ganhar a vaga de Rondinelly no meio-campo, onde o volante Fernandes corre risco de sair para a entrada de Fabrício Costa. Até o goleiro Klever pode ter uma chance no lugar de Giovanni. São todas as opções de Loss.