Palmeiras entra em campo nesta quarta-feira contra o Vitória, às 21h45 (de Brasília), no estádio Barradão, em Salvador, em busca dos três pontos e secando o Corinthians pela 33.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O rival é líder da competição com 62 pontos, oito a mais que o time alviverde, que tenta se recuperar no torneio.

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A situação é mais complicada ainda porque o Palmeiras tem uma série de desfalques, encara um rival desesperado, dentro da zona do rebaixamento, e ainda tenta se reerguer emocionalmente após ter perdido o clássico para o próprio Corinthians no último domingo, que colocou uma distância grande na tabela de classificação faltando seis jogos para o fim da competição.

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Para o duelo em Salvador, o técnico interino Alberto Valentim não terá os atacantes Borja, que está com a seleção da Colômbia, Deyverson, suspenso, e Willian, que não se recuperou de um edema na coxa. Nesta terça-feira, o comandante fez um treino fechado e escondeu o time, mas a expectativa é que Erik ocupe a vaga de titular no ataque.

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Precisando do resultado, a diretoria do Vitória fez uma promoção de ingressos a fim de contar com o apoio da torcida no estádio. Para o meia Tchê Tchê, o Palmeiras precisa encarar a partida como decisão. “Se estão fazendo promoção é porque sabem que têm de unir forças, mas também vamos encarar como final para sair com um bom resultado de lá”, avisou.

Na defesa, o Palmeiras também não poderá contar com o zagueiro Mina, outro que está com a seleção colombiana. A tendência é que Juninho volte ao time. “O Alberto vai saber como montar a equipe, pois temos um elenco muito bom. Quem ele optar, vai dar conta do recado”, garantiu Tchê Tchê.

No outro lado, o Vitória está tratando o duelo com muita seriedade. O presidente do clube, Agenor Gordilho, confia na superação dos jogadores e espera que o time volte a vencer dentro de casa, o que não ocorre desde agosto. “Vamos atropelar o Palmeiras dentro de casa. Essa é minha esperança, minha fé”, disse.

Para Tchê Tchê, os comentários do dirigente não fazem diferença na hora que a bola rolar. “Cada um luta com a arma que pode. Não tem muito o que falar. A gente respeita o Vitória e essa declaração não vai influenciar em nada, não vamos entrar com mais ou menos vontade por falarem que vão ganhar da gente. A motivação tem que vir de cada um por jogar no Palmeiras”, lembrou.