Aidar lamenta prisão de Marin: ‘Suja a imagem do futebol’

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, lamentou nesta segunda-feira o escândalo de corrupção da Fifa e a prisão de dirigentes na última semana, na Suíça. Entre os detidos está José Maria Marin, ex-presidente da CBF e sócio do tricolor, de quem Aidar evitou falar em vínculo de amizade, mas admitiu que o caso suja a imagem do futebol brasileiro e dificulta os clubes a conseguirem patrocínio.

Ao fim da apresentação do técnico Juan Carlos Osorio, o presidente do São Paulo resolveu atender às perguntas dos jornalistas e assumiu que tratar da corrupção na Fifa era um assunto delicado. Aidar disse que um dos momentos marcantes foi acompanhar a entrevista coletiva na última semana do presidente da CBF, Marco Polo del Nero, e destacou que durante a aparição, o dirigente da entidade falava sem a presença de um painel com patrocinadores ao fundo.

“O que me preocupa muito é a ausência de patrocinadores no futebol. Esse escândalo do Marin suja a imagem do futebol. Fiquei impressionado com a entrevista coletiva do Marco Polo Del Nero com o fundo vazio. O São Paulo tem dificuldades para isso e aposta no sócio-torcedor”, explicou o presidente. Desde a Copa do Mundo o clube do Morumbi está sem patrocinador master e desde então tem procurado empresas para anunciar no uniforme.

Aidar explicou que conhece Marin desde a década de 1950, quando o dirigente atuou como jogador do São Paulo, e a ligação entre os dois permanece até os dias atuais. “Ele é sócio do São Paulo, sempre comparece aos pleitos e vota, apoiou o ex-presidente (Juvenal Juvêncio) nas três últimas eleições e também me apoiou. Fui advogado da CBF e deixei de ser quando assumi a presidência do clube (em abril de 2014)”, afirmou. Apesar disso, o são-paulino negou ser amigo mais próximo de Marin.

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