O técnico Diego Aguirre correu um risco calculado contra a Chapecoense e teve sucesso. Ele poupou praticamente metade do time que iniciou jogando no domingo, no Morumbi, pela 19ª rodada do Brasileirão: Anderson Martins, Reinaldo, Hudson, Nenê e Rojas. Mesmo assim garantiu os três pontos em casa.
“Foi um jogo difícil. Nós tentamos fazer um planejamento, que não é de agora, pois sabíamos que teríamos uma sequência de jogos grande”, explicou o treinador, após a vitória por 2 a 0 sobre a equipe catarinense.
Ele já havia feito algo parecido no meio de semana, contra o Colón, pela Copa Sul-Americana, quando deixou fora seis titulares (Sidão, Bruno Peres, Arboleda, Jucilei, Everton e Diego Souza). Ganhou a partida, mas foi eliminado na disputa de pênaltis. Com isso, ele descansou boa parte do seu elenco.
“Planejamos entre a comissão técnica, mas também falamos com os fisiologistas e tentamos tomar uma decisão em conjunto. Eu acredito que é melhor fazermos umas trocas em alguns momentos, porque tem o risco de machucar, e o rendimento pode cair também. Às vezes são riscos que não dão certo, mas eu tento fazer. A vitória me dá razão, e uma derrota teria sido criticada, futebol é assim”, disse.
O treinador enalteceu o trabalho de sua defesa, que tem se mostrado forte mesmo com alterações. “A solidez defensiva é uma de nossas armas. Arboleda e Bruno Alves jogaram muito bem. Anderson Martins quando joga, vai bem. Eu valorizo todos. Eu troco os zagueiros e ninguém percebe. Faz parte de um planejamento, quando se tem um nível bom de jogadores, quando posso trocar e eles estão sempre ao máximo.”