Agenor precisou apenas de 45 minutos para recuperar a condição de titular. Mesmo com alguns volantes no grupo, nenhum deles têm essa característica defensiva.
“Estou aí pra ajudar. Vou fazer aquilo que for pedido”, disse o jogador, um dos poucos remanescentes da equipe do ano passado. Porém, neste momento de transição, Comelli vai buscar justamente a regularidade de jogadores como Agenor, Kleber e Murilo para arrumar a casa.
A experiência com Kleber jogando como segundo volante acabou sendo um desastre no jogo contra o J. Malucelli. Ainda mais diante da visível falta de ritmo (e de entrosamento) dos demais jogadores.
“É preciso levar-se em consideração que o Lenílson e o Abuda, por exemplo, ficaram muito tempo sem jogar. Leva um certo tempo para gente ajustar essa equipe”, comentou Comelli.
Com Kleber mais à frente, a tendência é que Lenílson encontre um companheiro para as tabelas e, assim, suba de produção ao natural. Já Abuda precisa de uma sequência de jogos para ganhar ritmo e poder exercer o papel de atacante de mobilidade, capaz de “cair” pelos dois lados do campo.
Só assim Wellington Silva poderá jogar mais à frente, como referência na área adversária. O centroavante teve seu desempenho prejudicado ao buscar jogo pelas pontas, fugindo às suas características.
