As brasileiras Ágatha e Duda garantiram neste sábado uma vaga na decisão do World Tour Finals, em Roma, palco de um dos principais eventos desta temporada do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. A dupla avançou à luta pelo título ao vencer as compatriotas Ana Patrícia e Rebecca por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 17/21, 21/19 e 15/13, nas semifinais.
Essa foi a segunda vitória das finalistas no dia, no qual anteriormente eliminaram as atuais campeãs mundiais, Sarah Pavan/Melissa Humana-Paredes, do Canadá, com um triunfo por 21/14 e 21/18, pelas quartas de final. Nesta mesma fase, Ana e Rebecca derrotaram Hermannová e Sluková, da República Checa, com parciais de 21/17 e 21/16.
Com o triunfo obtido no duelo brasileiro das semifinais, Ágatha e Duda lutarão pela medalha de ouro da competição na capital italiana a partir das 15 horas (de Brasília) deste domingo, quando terão pela frente na decisão a campeã olímpica Laura Ludwig e a sua parceira Meg Kozuch, ambas da Alemanha. Antes disso, Ana e Rebecca disputarão o bronze também neste domingo, às 12h50, contra Vergé-Dépré e Heidrich, da Suíça.
Esta será, por sinal, a terceira final consecutiva de Ágatha e Duda de World Tour Finals, do qual elas foram campeãs em 2018 e vice em 2017. “Chegamos nesse torneio querendo jogar bem, pois saímos engasgadas no último campeonato. Aqui queríamos ir além. Pensamos um jogo de cada vez. Essa semifinal foi incrível, a Ana e a Rebecca fizeram coisas diferentes do que a gente estava acostumada a ver da parte delas, então precisamos nos preocupar muito com nossa virada de bola. Elas estão de parabéns pelo jogo”, afirmou Agatha depois da passagem à decisão.
MASCULINO – Já na chave masculina do World Tour Finals, Evandro e Bruno Schmidt, única dupla do Brasil que ainda estava viva no torneio, e invicta até então, acabou sendo eliminada nas quartas de final pelos atuais líderes do ranking mundial, os noruegueses Mol e Sorum, que venceram por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 21/16.
“A gente vinha jogando muito bem no torneio. Mas hoje o time da Noruega encaixou muito bem o bloqueio, dificultando nosso sistema de ataque. Meu saque não entrou tanto como costuma entrar, até fiz alguns pontos, mas não suficiente para a vitória. O nosso time está evoluindo, queríamos uma medalha, mas saímos daqui de cabeça erguida”, afirmou Evandro após a eliminação.
Com o resultado, Evandro e Bruno terminaram a competição na quinta posição e agora estão no segundo lugar na corrida olímpica brasileira, com 5.550 pontos, atrás de Alison e Álvaro, que têm 5.600. André e George estão em terceiro, com 4.810.
A competição em Roma rende cerca de R$ 160 mil para os campeões dos naipes masculino e feminino. Ao todo, o torneio distribui cerca de R$ 2,4 milhões em premiação aos atletas, além de oferecer pontuação alta para o ranking internacional – 1.200 para os times vencedores.