O norte-americano Andre Agassi lançou nesta terça-feira a sua autobiografia, intitulada de Open, que traz uma série de revelações polêmicas. O livro causou espanto antes mesmo de sua publicação ao ter alguns trechos revelados pelo jornal inglês The Times.

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No material trazido a público em primeira mão, o ex-tenista revelou ter usado a droga crystal meth no período em que jogava, em 1997, quando admitiu ter mentido para a ATP para se livrar de uma punição. Na época, ele culpou o seu assistente, afirmando que usou a droga acidentalmente ao tomar um refrigerante oferecido pelo seu auxiliar.

Na sua autobiografia, porém, Agassi revela uma série de outros fatos que deverão comprometer ainda mais a sua reputação, já abalada antes da publicação do livro. Entre as polêmicas, o norte-americano disse que perdeu partidas de propósito e que fez uso de maconha.

O ex-tenista afirmou que “entregou o jogo” para Michael Chang nas semifinais do Australian Open de 1996 só para não ter de enfrentar na decisão o alemão Boris Becker. Agassi admitiu irritação com Becker em um jogo após o ex-tenista ter mandado beijos para a ex-mulher do norte-americano, a atriz Brooke Shields. Para completar, Agassi ainda revelou ter antipatia por outros ex-tenistas, como o norte-americano Jim Courier, o austríaco Thomas Muster, o russo Yevgeny Kafelnikov e o norte-americano Jeff Tarango.

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Em seu livro, Agassi não poupou nem mesmo o compatriota e ex-número 1 do mundo Pete Sampras, um dos maiores tenistas da história, a quem chamou de “mais robótico do que um papagaio” na época em que jogava.