Adversário de hoje nunca roubou ponto do Tricolor

O Paraná Clube coloca em jogo hoje, às 22h, no Oeste do Estado, uma invencibilidade histórica: jamais perdeu para o Toledo, seja na versão atual (TCW) ou na anterior. O Tricolor venceu todos os jogos que disputou no estádio 14 de Dezembro. Novo resultado positivo vale não apenas a manutenção da liderança do Campeonato Paranaense, mas um embalo extra para o primeiro clássico do ano, domingo, frente ao Atlético.

O técnico Toninho Cecílio vai manter a equipe que goleou o Nacional de Rolândia. Ainda sem contar com Gabriel Marques e Reinaldo, o treinador repete a escalação e o banco de reservas para esta segunda rodada. A diretoria segue no aguardo da documentação das federações uruguaia e chinesa para poder inscrever os reforços. “Acreditamos que tudo se resolverá até quinta-feira (amanhã)”, diz o supervisor Fernando Leite, já de olho no clássico.

Sem mudanças, o Paraná também projeta a manutenção da estratégia de jogo, com uma marcação intensa desde o seu setor ofensivo. “Foi essa recomposição rápida dos nossos atacantes que deu fôlego para o meio-campo criar e maior tranquilidade para os nossos zagueiros”, lembra Cecílio, que ontem comandou um rápido trabalho recreativo num centro de treinamentos de Marechal Cândido Rondon.

A preparação da equipe passa por uma rápida recuperação física, neste início de temporada. “A resposta do grupo foi muito boa no primeiro jogo. Além das expectativas. Mas é sempre importante estar atento com o desgaste dos jogos e das viagens”, avalia o treinador. Para minimizar os efeitos dos 540km, em quase oito horas de ônibus, a delegação viajou com um dia de antecedência. “Fizemos um bom jogo no domingo. Mas numa competição assim, de tiro curto, não dá pra ficar comemorando. Temos que trabalhar ainda mais forte”, afirma o garoto Néverton, já prevendo uma marcação ainda mais acirrada no jogo desta noite. “É algo natural, e que vai aumentar a cada jogo”, completa.

Néverton vai formar, mais uma vez, um trio ofensivo com Luisinho e Paulo Renê. O Paraná, mesmo tendo vários jogadores experientes no grupo, começou a temporada com sete jogadores formados no clube entre os titulares. “Esse é o caminho. Acho que é essa mescla que faz do Paraná, hoje, um time equilibrado”, conclui Lúcio Flávio, 33 anos, e maestro dos mais jovens.

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