O atacante Adriano não se reapresentou ao Flamengo nesta sexta-feira, depois de defender a seleção brasileira na terça, ao contrário de Kleberson, que também serviu à equipe de Dunga no amistoso contra a Irlanda e treinou normalmente.

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Por causa dessa ausência, Adriano deverá desfalcar o Flamengo na partida deste sábado, contra Resende, em Volta Redonda, pela segunda rodada da Taça Rio. Assim, o atacante deverá completar dez dias longe do time e pode virar dúvida para o jogo de quarta-feira, contra o Caracas, na Venezuela, pela Copa Libertadores.

Dessa vez, a diretoria do clube não se incomodou em dar uma justificativa para a ausência de Adriano. Os privilégios do atacante não são mistério para ninguém. O vice-presidente de futebol, Marcos Braz, defensor das regalias, já disse que Adriano não falta. Ele está sempre liberado. Antes de apresentar à seleção, o jogador foi liberado dois dias antes. Desde então, nada do Imperador na Gávea ou no Ninho do Urubu.

Desde o ano passado, as faltas (ou liberações) de Adriano causam mal-estar entre os demais jogadores. Mas Braz justifica a complacência com o atacante dizendo que ele abriu mão de muito dinheiro para jogar no Flamengo. A presidente Patrícia Amorim, quando eleita, prometeu que criaria um mínimo de regras e que não permitiria excessos.

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Afirmou que Adriano teria de se enquadrar e seguir as normas do clube. Dias depois, porém, Amorim diminuiu o tom e ressalvou que as ausências só seriam aceitas se Adriano, em campo, resolvesse. Este ano, em seis jogos foram seis gols.