Uma das principais atletas paraolímpicas mundiais, a velocista brasileira Ádria Santos criticou os competidores que se aproveitam de uma brecha nas regras para melhorarem seus tempos. ‘A regra permite que utilizemos uma corda pequena para o guia nos conduzir. Só que alguns guias a usam para empurrar o atleta, forçar uma passada maior, com a ajuda do cotovelo e isso é errado.
Para Ádria, que é cega, o fato de alguns oponentes correrem com a ‘ajuda extra’ de seus guias constitui ‘doping’, além de empobrecer o atletismo. Atual recordista mundial dos 200 m, 24s99, Ádria se recusa a burlar as regra.
A brasileira vai participar, no Rio, das provas de 100 m, 200 m, 400 m e 800 m rasos e até por causa do ‘jeitinho’ utilizado pelas adversárias não acredita ter chance de conquistar uma medalha de ouro.