O técnico Adilson Batista terá hoje seu primeiro encontro com a torcida, desde que assumiu o comando da equipe. Lá se vão 23 anos desde a sua última partida defendendo o Atlético – à época, como zagueiro do time.

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De lá para cá, o treinador já esteve várias vezes na Arena da Baixada, mas sempre como adversário. Agora, diante do Paranavaí, às 16h, ele admite o friozinho na barriga.

“Hoje estou do lado deles. O Atlético tem uma coisa importante, que é o torcedor que joga junto. É uma torcida fantástica, que apoia, incentiva, cobra, mas que transmite uma energia que todo atleta gosta, que é jogar com campo cheio e com incentivo. Então agora é conosco, dentro de campo, para procurar retribuir todo este apoio que temos”, disse.

Para Adílson, será uma satisfação voltar a defender o Furacão depois de tanto tempo. “Sou de casa, conheço o clube, sou grato por ter aberto as portas quando era jovem. Para mim, será uma satisfação voltar à Baixada. É uma alegria enorme rever o torcedor, estar trabalhando no clube que sempre tive respeito. Vou tentar fazer o melhor”, destacou.

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Mas não será fácil. O Furacão entra em campo sem vários titulares e o treinador terá de improvisar. Paulo Baier, Kléberson, Paulinho e Guerrón são desfalques certos. Deivid ainda tem possibilidade de se recuperar até o jogo, mas também não chegou a treinar com o grupo.

Com tantos problemas, uma das novidades do time deve ser Bruno Costa. O zagueiro fez a maior parte do treinamento na lateral-esquerda e pode aparecer como o substituto de Paulinho.

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Héracles também foi testado, mas como vem de lesão deve ser utilizado. No meio-campo, a formação mais provável é com Fransérgio, Robston, Héverton e Madson.

Na frente, Lucas e Adaílton são as únicas opções de ataque. Mas nada impede o treinador de fazer outras mudanças, como promover a saída de Rafael Santos. Ontem ele treinou com Gabriel e Manoel. Assim, pouparia o zagueiro titular para o jogo com o Bahia na próxima quarta-feira. “Criamos algumas alternativas e existe esta possibilidade”, admitiu Adilson.