Com três derrotas seguidas neste início de Brasileirão, o técnico Adilson Batista precisa recuperar o ânimo do elenco atleticano, para buscar a reversão dos resultados negativos, enquanto espera por reforços e busca o melhor encaixe do time. A próxima chance será no domingo, contra o Flamengo, às 18h30, na Arena da Baixada.
Além de ministrar os treinos, Adilson tem conversado bastante com os jogadores para não só alertar sobre as correções necessárias, como para manter o astral do grupo. E essas conversas são reforçadas pelo trabalho do psicólogo Gilberto Gaertner, que trabalha com o elenco rubro-negro desde o começo de abril.
Mas ainda que converse diariamente com os atletas, Adilson tem intensificado os treinamentos para tentar conquistar, já na próxima rodada, a primeira vitória na Série A este ano.
O treinador reconhece que não há mais espaço para erros e tem pressa em ver o time balançando as redes e marcando pontos, para não ter de brigar contra o rebaixamento.
Adilson conhece bem essa história quando de suas passagens por Grêmio e Figueirense. “Tem que ir mostrando, alertando, cobrando números, pontuação. A desatenção nos gols, as oportunidades. É dentro de campo [que vamos mudar isso], mostrando, alertando no processo de correção. Porque não dá para ficar adiando. Já vivenciei essa situação e não quero passar por ela de novo”, lembra.
E a cobrança sobre os jogadores não é só pela necessidade da vitória, mas pela condição que recebem para vestir a camisa do Furacão. Até mesmo pela experiência de Adilson como jogador do clube, quando vivenciou uma realidade muito diferente, de pouca estrutura oferecida aos atletas.
“Tem que estar conversando, orientando e eles são todos profissionais bem pagos, com uma bela estrutura, um belo campo e uma bela torcida. Agora precisamos melhorar e temos consciência disso”, frisa o treinador.
Mesmo com toda a pressão que estão sofrendo agora, Pezão diz que o time não pode se abalar. A receita para que esta pressão não aconteça domingo é iniciar bem a partida contra o Flamengo.
“Eles são acostumados, isso é normal na nossa profissão. O torcedor quer ver um time organizado, competitivo, que faça um bom jogo e que crie oportunidades. Ele vai cobrar se sentir sonolência, lentidão, time desarrumado, sem brio, sem disposição, sem qualidade. Aí começa a cobrar e é normal. Espero [que a torcida] dê mais um voto de confiança e tenha tranquilidade, ajude como sempre fez para que a gente volte a vencer”, pede o comandante atleticano.