Adilson Batista segue com baixa média de gols

Amanhã, frente ao Palmeiras, Adilson Batista chega ao 11.º jogo no comando do Atlético e se torna o treinador com maior período de permanência na equipe nesta temporada. A marca, porém, não livra Pezão dos números negativos. Ele, por exemplo, segue com baixo aproveitamento e baixa média de gols.

O melhor desempenho do ano continua com Geninho – 83% de aproveitamento e média de 2,2 gols por partida. O ex-treinador ficou dez jogos à frente do Furacão e foi o segundo profissional que mais se manteve no clube. Sérgio Soares e Leandro Niehues também dirigiram a equipe em 2011.

Com dez jogos, o atual treinador tem 50% de aproveitamento, mesmo número que Sérgio Soares conseguiu. Mas é no setor ofensivo do time que a situação é mais complicada. Sob o comando de Pezão, o Atlético tem a pior média de gols.

Com Sérgio Soares, a média era de 1,56 gol por jogo. Leandro Niehues, em apenas cinco jogos, conseguiu elevar os números para 2,2 gols, média que foi mantida por Geninho durante sua passagem. Agora, a média está em 1,5 gol por jogo -a pior da temporada. Para deixar a situação ainda mais complicada, Adilson Batista tem poucas opções para tentar arrumar a pontaria do elenco. No ataque são apenas três homens: Nieto, Guerrón e Adaílton.

Para o jogo de amanhã, Guerrón ainda é dúvida. O equatoriano sentiu dores no joelho e não treinou ontem. O médico Edílson Thiele acredita que ele pode ganhar condições até o confronto, mas tudo depende da evolução que terá até lá.

Porém, independentemente de quem jogue, o Atlético, por causa de erros nas contratações, está repetindo o que aconteceu no ano passado. Em 2010, no Brasileirão, mesmo ficando em quinto lugar, o Furacão foi o clube que menos marcou entre os dez primeiros colocados. O Atlético chegou ao final da competição com 43 gols pró, contra uma média de 50 dos adversários diretos. Por uma única vez o time conseguiu fazer três gols em uma partida. Foi ainda no primeiro turno, contra o Botafogo, quando venceu por 3 x 2.

Mas já no final do ano, a diretoria iniciou a busca por homens que pudessem arrumar o ataque e quatro foram contratados para reforçar o time. Do quarteto, apenas um segue no grupo e foi justamente o que chegou por último. Henan e Wescley vieram entre dezembro e janeiro, pouco foram aproveitados e foram embora antes mesmo de balançar as redes. Lucas anunciou a aposentadoria no mês passado, reduzindo ainda mais o leque de opções de Adilson Batista.

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